Uma, duas, três pessoas. Mais que isso, um grupo. Uma turma. O coletivo.Pensamentos coletivos, relações interpessoais, fragmentos de idéia, espíritos que vagueiam pelo sensível: é assim que somos.É assim não por uma força externa, um impulso consciente, um delírio eloqüente.É um bem-querer sem saber. A força que une as partes, que faz grande o pequeno, preenche o vão, é centrífuga. Vem de dentro e sai. Pra fora. Pra longe. Ao infinito.E foi assim, com ingenuidade, inocência, cuidado e respeito que as partes-que-não-tinham se tornaram as partes-que-se-tinham. Sem intenções.É do particular ao geral. Até que tornou-se uno, sólido, um cristal. Colorido e transparente. De pequenos brilhos, incertos e errantes fragmentos do espírito coletivo, nasceu uma galáxia viva e sempiterna.
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